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ELENA Depois de assistir ao filme, o diretor Fernando Meirelles disse: 'ELENA é uma experiência cinematográfica rara. Um filme que provoca 60 insights por minuto'.

Insight é uma intuição, uma revelação, algo que surge como uma ideia inédita e urgente. Quando um insight é lapidado num processo criativo, vira obra de arte.

Nesse mural, publicaremos poemas, fotos, ilustrações, vídeos, canções e todo tipo de insight que o filme tiver provocado em nossos espectadores.

A opinião do público na mostra Directoras Latinoamericanas, em Madri

Nos dias 28 e 30 de abril de 2014, ELENA foi uma das atrações da mostra Directoras Latinoamericanas , que aconteceu em Madri, na Espanha. O festival tem como objetivo destacar a produção cinematográfica de mulheres latino-americanas. Após a sessão, a Equipe ELENA colheu emocionados depoimentos dos espectadores.

Silvio Da-Rin, cineasta: um filme sobre a vida e a arte

Silvio Da-Rin, que foi membro do júri do 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, no qual ELENA ganhou quatro prêmios, inclusive o de Melhor Direção, assistiu novamente ao filme de Petra Costa no FESTin – Festival Itinerante da Língua Portuguesa, em abril de 2014. “É um filme bastante feminino, muito delicado. Uma poética marcante”, disse o cineasta.

Insights na Coréia do Sul

Insights no Festival Biarritz Amérique Latine



Insights no Festival Internacional de Cinema de Shanghai



“A transformação de uma tragédia em poesia”

Insights no DocsBarcelona

“É um filme de uma delicadeza enorme”

A atriz Maria Flor nos conta o que sentiu ao assistir ELENA. “Pra quem é ator, viver essa espera, a frustação, e viver daquilo que você escolheu, é muito difícil, e muito doloroso às vezes.”

“Ele é mais do que palavra. Ele é sensação. Mesmo”

Dira Paes resumiu nessa frase o que sentiu ao ver o filme. Neste vídeo, a atriz é uma das vozes que tentam explicar ELENA. A ela se somam Osmar Prado, Caco Ciocler, Guta Ruiz, Fernando Alvez Pinto, Letícia Sabatella e outros. Aperta o play!

“Eu jamais iria imaginar que aquele universo todo se passava na cabeça de uma adolescente que estava se jogando para a arte”

O músico Fernando Anitelli, líder do grupo O Teatro Mágico, assistiu ao filme Elena e fez suas conexões. “(O filme retrata) a entrega de Elena em sua busca para ser artista, sua busca para ocupar um espaço, seja no teatro, no cinema”, diz Anitelli. “E nessa busca existe um limite: um país que não consegue (não conseguia) produzir, não existia uma indústria, uma acessibilidade a esse trabalho, ou seja, eram – e são, em certa medida – milhares de Elenas nessa condição e nessa luta.”

Uma  das coincidências notadas por ele foi descobrir que o Centro Cultural Elenko KVA, importante endereço paulistano de expressão artística e musical nos anos 1990 e onde o Teatro Mágico começou, foi fundado numa homenagem a Elena. Assista ao vídeo:

 

“A arte pra mim é tudo”

O filme ELENA aborda de maneira tocante a busca de Elena por fazer cinema e viver da arte. Seu sonho é o mesmo de muitas garotas e rapazes, em muitos países e através de gerações, de maneira que o filme também dialoga de forma especial com esse desejo e essa busca. Neste vídeo, Letícia Sabatella, Maria Flor, Heloísa Benicchio, Tatiana Ribeiro, Júlia Lemmertz e Alexandre Borges contam o que sentiram ao assistir ao filme.

Júlia Lemmertz diz que é o filme mais sensível que já viu

Fernando Alves Pinto revê Elena dançando

Somos todas ELENA

De forma delicada e poética, ELENA aborda temas universais, como os dilemas da juventude, a falta de perspectiva profissional, o sonho de se viver da arte, a frustração e a superação da dor. Entretanto, é inegável o apelo que o primeiro longa-metragem da diretora Petra Costa alcança entre o público feminino.

Os dramas de Elena são transpostos para a tela a partir de fragmentos de seus diários, e são misturados aos pensamentos de Petra, que, por sua vez, são levados ao filme através do recurso da voz em off. Já as confissões da mãe são flagradas por uma câmera que observa de maneira discreta o desenrolar da trama, quase como mais uma convidada na sala de estar da família. A composição dessas três vozes remete, de forma sutil, aos desafios enfrentados pelas mulheres, em diferentes momentos de suas vidas.

Segundo a jornalista e escritora Eliane Brum, são muitas as “meninas que no vir-a-ser mulher afogam-se no rio de desejos e sensações, de excessos do sentir e do querer. Jovens que submergem nesse feminino perturbador sem jamais conseguir voltar à superfície”.
De alguma forma, fica a sensação de que somos todas Elena.