"[...] o tempo ou a própria vida se encarrega de transformar o que era tragédia em memória, desfazendo o nó e deixando a vida voltar a fluir. Um filme que provoca 60 insights por minuto.


FERNANDO MEIRELLES
(Cidade de Deus)

"ELENA é uma linda obra de arte; um filme sofisticado, poético, visualmente estonteante e visceralmente tocante."

TIM ROBBINS
(Um Sonho de Liberdade)

“Um ensaio visual surpreendente. ELENA entrelaça seus vários fragmentos, como gestos de uma dança moderna.”

PETER DEBRUGE
(Variety)

"ELENA é uma das experiências mais agudas e dilacerantes que já vivi no cinema. De uma beleza incomum, o filme fica entranhado em nós por um longo tempo. Imperdível!"

WALTER SALLES
(Central do Brasil)

“ELENA fala das perdas vivenciadas na carne com um talento e uma coragem pouco comuns. Ecoa fortemente dentro da gente, dor para curar a dor.”

MAURO VENTURA
(O Globo)

"Um dos mais belos (e dolorosos) documentários brasileiros dos últimos anos."

RODRIGO SALEM
(Folha de S.Paulo)

“Um filme que eu gostaria de ter feito. Me deixou arrepiado várias vezes, porque é um filme sobre a dor e a incompreensão da morte. E a morte não deveria existir.”

IGNÁCIO DE LOYOLA BRANDÃO
(Escritor e jornalista)

"Primeiro, há três mulheres misturadas. Depois, existe a busca e a separação. Elena agora é memória. E a memória é uma casa viva. É um dos mais belos documentários que eu já vi."

ELIANE BRUM
(Jornalista e documentarista)

“Demonstração rara de sensibilildade e talento, o filme dirigido por Petra Costa mereceria ser saudado com fanfarras, ou melhor, com o movimento molto moderato de uma sonata, mais adequado à sua narrativa em tom menor.”

EDUARDO ESCOREL
(Paulo Moura: alma brasileira, na Revista Piauí)

"Muito emocionante. Uma reflexão sobre a função da memória."

LUIZ ZANIN ORICCHIO
(O Estado de S.Paulo)

"Petra consegue contar uma história pessoal com um apelo universal – e faz isso com uma coleção de imagens documentais impactantes (as danças de Elena, seu retorno a BH) ao lado de cenas originais e belas (as mulheres flutuando em diáfanos vestidos)."

ZECA CAMARGO
(Jornalista e apresentador do Fantástico)

“O primeiro dos vários méritos do filme de Petra Costa é não relacionar a depressão de Elena –que certamente diminuiu a margem de suas escolhas finais– com seu talento e sensibilidade. A atriz é lembrada no que tinha de generoso e carismático apesar do seu problema, e não por causa dele. ELENA celebra o que vem antes e perdura além da morte: a beleza difícil de um amor que passou pelo pior dos testes.”

MICHEL LAUB
(Escritor e colunista da Folha de S.Paulo)

“Elena Andrade era a mais linda de todas. A conheci quando tinha menos de 20 anos. Era a mais gata da escola, a que melhor dançava, representava. Filha de uma família de ex-militantes do PCdoB, perseguida na Ditadura, Elena era pós-hippie, sedutora, ousada, livre, sorridente. Daquelas garotas que, quando chegam, todos notam. E vivia o sonho de um novo Brasil, que se abria e se libertava. Se mudou para Nova York para estudar teatro. Se alguém daquela turma deveria fazer teatro, era ela. Então, chegou a notícia que tirou o chão de todos que a conheciam. ELENA, o filme, é fruto da coragem de enfrentar um drama pessoal, dolorido, e de não guardá-lo para si, nem esquecer."

MARCELO RUBENS PAIVA
(Jornalista e escritor, no jornal O Estado de S.Paulo)

"Já perdi a conta das vezes em que me perguntaram para que serve um documentário. Geralmente é assim: ‘O que você quis dizer com o filme?’ Ou: ‘Qual o propósito do teu filme?’ Ou, na versão Correios e Telégrafos, muito popular: ‘Qual a mensagem do teu filme?’ Ou ainda, na formulação utilitária: ‘Por que você fez esse filme?’ Não existe uma boa resposta para essas coisas pela simples razão de que a pergunta, em todas as suas configurações, é ruim. Numa situação dessas, a gente tenta ser educado e diz coisas que mais tarde viram motivo de eterno arrependimento. A verdade é que as razões pelas quais um filme é realizado ou são muito banais (porque nos pagaram, porque é o que fazemos da vida) ou muito misteriosas (o impulso de dar forma a algo que, por ainda não estar formulado, não pode ser explicado de antemão). Para mim, a verdadeira prova dos nove de um documentário não está nas razões que o levaram a existir, mas na força com que o próprio filme afirma a sua existência. Quero dizer o seguinte: com frequência maior do que o desejável, filmes não conseguem convencer o espectador de que são necessários (os filmes, não os espectadores). Caso não existissem, fariam pouca diferença, seja para quem assiste (o que é importante), seja para quem o realizou (o que é vital). Estes são os filmes dispensáveis. Os outros, poucos, não deixam dúvida de que, por causa deles, alguma coisa mudou. Pode ser a nossa percepção das coisas, a nossa empatia com o mundo, o próprio cinema. O espectador sabe. Algo se adensou. ELENA é um filme assim. No centro, o evento trágico de uma vida interrompida cedo demais. Os vivos se despedaçam. O filme reintegra os pedaços, na medida em que isso é possível, ou seja, imperfeitamente. Não existe a ingenuidade de achar que a arte recupera a plenitude anterior ao drama. É o contrário, creio. Através do filme, o que se tenta é encontrar um modo de conciliar-se com a irrevogabilidade da morte, aprendendo a viver com o que fará falta para sempre. Se não existe desfecho limpo, de laço de fita, tampouco há prostração, pois é preciso seguir vivendo – e se possível, vez por outra, dançar um pouco, como na cena final. Esse gaio realismo, esse desejo de encontrar a alegria apesar de tudo, é o que fica e o que faz com que um filme sobre a morte consiga afirmar a vida de maneira tão forte. A impressão final é que Petra, diretora e irmã, fez e foi feita pelo filme, um pouco como aquela imagem em que uma mão desenha outra mão e é por ela desenhada. Sem a diretora, Elena não existiria; sem Elena, minha impressão é que a diretora seria mais triste, a vida presa a um luto sem resolução. Do ponto de vista do espírito, ela também seria mais pobre, pois não teria a experiência de haver realizado um dos mais bonitos filmes a que assisti em muito tempo."

JOÃO MOREIRA SALLES
(diretor de Santiago)

"Surpreendente e lírico. ELENA mantém a intimidade ao máximo."

Filmmaker Magazine

“Um ensaio visual surpreendente. ELENA entrelaça seus vários fragmentos, como gestos de uma dança moderna.”

Variety

"Impressionante"

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