Mitos e verdades sobre o suicídio
26 de setembro de 2014
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, neste mês de setembro de 2014, uma cartilha com perguntas e respostas sobre as questões mais recorrentes sobre o suicídio. O texto trata o assunto, ainda tabu na sociedade, de maneira direta e desfaz algumas conclusões que, segundo a instituição, não correspondem à verdade. Uma delas é a de que conversar sobre o suicídio pode encorajar outras pessoas a cometer o ato.
De acordo com os dados da OMS, uma pessoa tira a própria vida a cada 40 segundos. São mais de 800 mil pessoas por ano no mundo todo. O casos de suicídio acontecem, em sua maioria, na faixa etária entre 15 e 29 anos e em pessoas acima de 70 anos. Os homens estão mais propensos do que as mulheres.
Porém, considerado uma epidemia mundial, o suicídio pode atingir qualquer pessoa, em qualquer momento da vida. O melhor caminho é a informação. Sempre.
Leia as dicas da OMS:
Mito: Pessoas que falam sobre suicídio não têm a intenção de se suicidarem
Verdade: As pessoas que conversam abertamente sobre o tema podem estar procurando suporte ou auxílio. Um número significativo de pessoas que se suicidam sofrem de ansiedade, depressão e falta de esperança, o que as leva a crer que não existe outra saída.
Mito: A maioria dos suicídios acontece repentinamente e sem aviso
Verdade: A maioria dos suicídios são precedidos de avisos verbais ou comportamentais. Há casos ainda em que o suicídio acontece sem qualquer aviso, mas é importante tentar perceber quais são os sinais e procurar por eles.
Mito: Alguém com propensão ao suicídio está determinado a morrer
Verdade: Pessoas com propensão ao suicídio agem de forma impulsiva. O indivíduo pode ingerir drogas, remédios ou pesticidas e morrer dias depois, quando já não havia mais a ideia de suicídio. O suporte emocional no momento certo pode ajudar.
Mito: Alguém que deseja se matar, vai continuar querendo se matar em todos os momentos
Verdade: O maior risco de suicídio acontece a curto-prazo e em situações específicas. Pensamentos suicidas não são permanentes e uma pessoa que já cogitou o suicídio pode continuar vivendo normalmente.
Mito: Conversar sobre suicídio é uma má ideia e pode ser encorajadora
Verdade: Por conta do estigma do suicídio, pessoas que tem pensamentos suicidas não sabem como ou com quem falar. Em vez de encorajar, conversar abertamente sobre o assunto pode dar tempo e opções para o potencial suicida de repensar e desistir da situação.
É o vazio deixado pela ausência de Elena que impulsiona Petra a criar seu filme. É a experiência traumática que ultrapassa qualquer inscrição, que aponta para o que não cessa de não se inscrever, que move Petra