Uma busca apaixonada que se alimenta de passado

Por: A de Amante – blog O Sumo da Laranja – 16/7/2013

Hoje falo sobre três documentários a que assisti no último mês e que despertaram meu interesse pra esse gênero não muito comercial e sem apelo no chamado grande público (aposto que você pode contar nos dedos a quantos documentários já assistiu, espontaneamente, no cinema – trechinho de documentário que por acaso tava passando na TV quando você ligou não vale!)

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Essa angústia também a encontramos em Elena, mas de forma diferente. Elena é leve, sutil, uma busca apaixonada que se alimenta de passado. Tudo no filme remete a essa leveza: o foco da câmera, a lindíssima trilha sonora, o balé de Elena, o balé de Petra, o fluir da água do rio… Tudo é leve como a existência que é até não ser mais.

Elena se recusa a ser medíocre naquilo que ama, naquilo que entende como vida: a arte. Elena se recusa a não ser capaz de realizar seu sonho. Petra, que também entende a arte como vida, usa a arte – em forma de documentário – pra estilizar, modelar, e entender sua busca pela irmã mais velha que agora é ausência.

Petra filma a ausência de Elena: Elena não está. Elena não mais é.

É um filme belo de amor e saudade, e que fala do poder transformador da arte – do que é ser artista, do que é entender o mundo pela arte, do que é fazer da arte o principal mediador entre o eu e o mundo.

Leia o post completo aqui no link: Cine Club Cult #4

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